quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Adeus sujeira

Tanto sabões quanto detergentes servem, principalmente, para livrar-nos da incômoda sujeira. Mas, de que é composta a sujeira? Na maioria das vezes, ela é constituída por óleos ou gorduras, acompanhadas ou não por microorganismos ou outras substâncias apolares ou pouco polares como pó, restos de alimentos, etc. Partindo do mesmo tipo de gorduras e óleos que formam as sujidades, poderão ser produzidos os sabões.

A fabricação do sabão é uma das atividades industriais mais antigas. A receita começou simples: misturar cinzas de vegetais juntamente com gordura animal. De lá para cá muita coisa mudou e a produção foi se aperfeiçoando, ganhando fragâncias mais agradáveis e texturas mais delicadas.

Em 1878, Harley Procter (dono de uma fábrica de velas e sabão) queria produzir um sabão novo, branco, cremoso e delicadamente perfumado, seu primo, o químico James Gamble, chegou à formula desejada. Esse novo sabão produzia uma rica espuma, mesmo em contato com a água fria, e tinha uma consistência homogênea e suave. Para quem não sabe, assim surgiu uma das maiores empresas do mercado, a Procter & Gamble.

Os sabões são fabricados utilizando sunbstâncias básicas e gorduras. Tradicionalmente a soda cáustica é misturada com a gordura e aquecida até a formação do sabão.

Mas como o sabão atua para retirar a sujeira? a água é uma substância apolar, portanto não pode dissolver a gordura. A molécula que constitui o sabão pertence à função química sal; logo, possui pelo menos uma ligação com característica tipicamente iônica, e, portanto, polar. Essa polaridade, bem como o tamanho da cadeia carbonada apolar, possibilita que o sabão se dissolva em substâncias polares e apolares e até mesmo em ambas simultaneamente. É essa propriedade que atribui ao sabão seu poder de limpeza.

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