As lâmpadas incandescentes produzem luz através de um processo térmico. A corrente elétrica passa pelo filamento de tungstênio (aquele fiozinho dentro da lâmpada), o aquece até que ele emita luz. Mas você também observa que a lâmpada fica muito quente depois de um tempo de uso. Isso acontece porque uma grande parte da energia elétrica é desperdiçada na forma de calor.
O mesmo não acontece com as fluorescentes. Estas lâmpadas são formadas por um tubo e no seu interior existe um gás chamado argônio, um pouco de mercúrio e um revestimento de pó de fósforo na parte interna do vidro e dois eletrodos, um em cada extremidade, conectados a um circuito elétrico. Quando acendemos a luz, a corrente elétrica atinge os eletrodos, que emitem os elétrons, que passam pelo tubo e colidem com os átomos de gás que há nele.
Nessas colisões, alguns elétrons dos átomos do gás são removidos. Essa “sopa” de elétrons livres e átomos com elétrons arrancados atravessa o tubo, colidindo com mais átomos. Estes absorvem energia e depois a retransmitem sob forma de luz. Acontece que essa luz não podemos enxergar. Mas quando ela atinge o pó de fósforo na superfície interna do tubo, o resultado é a luz branca, que serve para iluminar qualquer ambiente.
Por aproveitar a energia elétrica desta forma, sem desperdiçar muita energia gerando calor, é que as lâmpadas fluorescentes conseguem consumir até cinco vezes menos eletricidade para produzir a mesma quantidade de luz que as lâmpadas incandescentes.
4 comentários:
Gostei da explicação,acho que devia criar uma página sobre "CURIOSIDADES"
muito bom! me ajudou muito
Gostei da explicação ajudou muito.
Fácil e rápido
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